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Sexta-feira, 29 de Marco de 2024

Pará

Campanha incentiva e orienta à prevenção e o diagnóstico precoce de doenças que atingem os homens

No Pará, de 2016 até agosto de 2020 foram registrados 1.466 neoplasias malignas da próstata.

Ingrid Rodrigues
Por Ingrid Rodrigues
Campanha incentiva e orienta à prevenção e o diagnóstico precoce de doenças que atingem os homens
Médico Mateus Leme orienta paciente através da Telemedicina - Crédito: Reprodução - Cosems/PA
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O câncer de próstata é o segundo tipo de câncer mais comum entre os homens e representa aproximadamente 25% causa morte da população masculina, que desenvolve a doença.
 
A campanha Novembro Azul tem o objetivo de chamar a atenção para a prevenção e o diagnóstico precoce de doenças que atingem os homens.
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Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), no Brasil a estimativa de novos casos de câncer de próstata neste ano chega a 65.840. No Pará, de acordo com dados da Coordenação Estadual de Atenção Oncológica da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa), de 2016 até agosto de 2020 foram registrados
1.466 neoplasias malignas da próstata.
 
O médico urologista, Matheus Lemes, que atua no Telemedicina do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Pará (Cosems/PA), chama a atenção dos homens para o rastreamento e diagnóstico precoce do câncer de próstata, que geralmente na fase inicial não apresenta sintomas.
 
“É preciso ficar em alerta, pois quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura. Daí a importância das consultas anuais para o tratamento precoce o que significa mais chance de cura”, afirma.
 
Quando os sintomas se apresentam são semelhantes aos do crescimento benigno da próstata, como a dificuldade de urinar ou necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite. Na fase avançada, pode provocar dor óssea, hematúria ( urina com sangue), perda de peso, retenção urinária, infecções de urina de repetição, até mesmo insuficiência renal em alguns casos mais graves.
 
A idade é um fator de risco importante, uma vez que tanto a incidência quanto à mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos. Pessoas com histórico familiar de câncer de próstata, pai e/ou irmãos, possuem um risco maior de serem acometidos pela doença quando comparados com a população em geral”, resalta o médico.
 
Ele explica, que o rastreamento para o câncer de próstata deve iniciar anualmente a partir dos 45 anos para quem tem histórico familiar ou negros (fator de risco para câncer de próstata) e, a partir de 50 anos para os demais.
 
“Atualmente a avaliação recomendada pela Sociedade Brasileira de Urologia é realizada com o
PSA e toque retal anual, exames considerados complementares”, esclarece.
 
A indicação da melhor forma de tratamento vai depender de vários aspectos, como
estado de saúde atual, estadiamento da doença e expectativa de vida. Em casos de
tumores de baixa agressividade há a opção da vigilância ativa, na qual
periodicamente se faz um monitoramento da evolução da doença intervindo se
houver progressão da mesma.
 
 
FONTE/CRÉDITOS: Fonte: Cosems/PA
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