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Quinta-feira, 28 de Marco de 2024

Ciência & Tecnologia

Siv Mulher 2.0 deverá ser lançado em agosto

A atualização da ferramenta vai permitir a elaboração do perfil socioeconômico das mulheres vítimas

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Siv Mulher 2.0 deverá ser lançado em agosto
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Desenvolvido pela Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado (Prodepa), o Sistema de Atendimento Integrado à Mulher (Siv Mulher 2.0), ferramenta que reúne serviços médicos, psicológico e de defesa social em um único espaço, assegurando atendimento integral, interdisciplinar e de qualidade às vítimas e a suas famílias, está em atualização. A expectativa é de que o aprimoramento, a ser concluído no início de agosto, torne o atendimento à mulher vítima de violência doméstica e de gênero ainda mais célere e acolhedor. 

Foto: Divulgação

Por ser uma ferramenta que integra diferentes serviços de orientação e acolhimento, o Siv Mulher promove a articulação entre diferentes órgãos estaduais para promover toda a assistência necessária. 

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Márcia Jorge, coordenadora de Integração de Políticas para as Mulheres da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), destaca que “o sistema contribui para evitar a revimitização institucional da mulher que, infelizmente, ainda se encontra em alguns atendimentos”. 

A atualização da ferramenta vai permitir a elaboração do perfil socioeconômico das mulheres vítimas, o tipo de violência que mais ocorre, facilitando a tramitação dos processos internos. "É um sistema que está sendo aperfeiçoado pela Prodepa e já em fase de treinamento, devendo ser inaugurado no dia 10 agosto, em referência ao aniversário da Lei Maria da Penha. É mais um avanço no sentido de diminuir a violência institucional, obtendo assim relatório qualificado do processo de atendimento integrado, que vai do atendimento policial ao psicossocial”, reforça a gestora.  

Adriana Teles é gerente de Projetos e Inovação da Prodepa, e líder do trabalho que aprimora o Siv Mulher 2.0. Ela antecipa que serão adicionados ao sistema formulário unificado de avaliação de risco, com o cálculo automático do nível de risco da mulher vítima de violência; formulário de escuta especializada; formulário de notificação de violência nacional do Ministério da Saúde; e possibilidade de download do formulário de avaliação de risco para ser anexado no boletim de ocorrência, que é cadastrado no sistema. 

“A Sejudh e a Fundação Parapaz são os gestores do sistema. A Prodepa é responsável pelo seu desenvolvimento. Os gestores repassaram as evoluções que seriam necessárias para melhoria do fluxo de atendimento. Também tivemos a parceria com o Ministério Público do Estado do Pará (MPPA), na figura do promotor de Justiça, Franklin Lobato, que articulou várias reuniões reforçando a necessidade do uso do sistema pelas instituições envolvidas no atendimento da mulher vítima de violência”, detalha Adriana. 

"O foco do sistema é realizar um atendimento integrado da mulher vítima de violência. Sua evolução contribui para a otimização do atendimento, além de agregar novos formulários, possibilitando uma gestão mais completa das informações. Como também foram adicionados recursos que permitem que a o cruzamento dos dados cadastrados com outros sistemas, pode ajudar a diminuir o processo de revitimização da mulher", avalia. 

Andreza Miranda, gerente do Parapaz Ananindeua comemora as mudanças positivas em andamento. "Vai fazer com que o fluxo se torne mais célere para promover atendimento humanizado, mais facilitado, no sentido de garantir direitos e evitar revitimização", reafirma.  

A Prodepa, junto aos parceiros, está em fase de finalização do sistema, que também vai emitir relatórios gerenciais para acompanhamento e controle dos casos cadastrados. Além disso, a empresa vai oferecer o serviço de BI (Business Intelligence), inteligência de negócios em tradução livre. Esta ferramenta vai coletar dados para montar estratégias que vão viabilizar a tomada de decisões. 

Foto: DivulgaçãoLançada em 2019, a ferramenta auxilia no enfrentamento da violência contra a mulher é de fácil acesso, segura e confidencial, além de possibilitar que as vítimas tenham mais um canal de acesso aos serviços da rede de proteção. 

FONTE/CRÉDITOS: Por Carol Menezes (SECOM)
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